5 Ideias de “Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico” Que Podem Mudar Sua Vida Financeira

A Corrida dos Ratos que Todos Nós Conhecemos…
Você já teve a sensação de estar correndo sem parar em uma esteira? Você trabalha duro, recebe um aumento, mas no final do mês a sensação é a mesma: o dinheiro mal dá para pagar as contas. Parece que, não importa o quão rápido você corra, você sempre acaba no mesmo lugar. Essa é a “corrida dos ratos” que milhões de pessoas vivem todos os dias, uma luta constante para manter um padrão de vida que parece sempre um passo à frente do salário.
Sendo assim, em meio a tantos conselhos financeiros genéricos, o livroEu Vou Te Ensinar a Ser Rico, de Ben Zruel, corta o ruído com uma filosofia que é menos sobre conselhos amigáveis e mais sobre uma declaração de guerra contra as armadilhas financeiras que escravizam milhões.
E estas não são apenas teorias; são os princípios duramente conquistados por um autor que chegou ao Brasil sem falar o idioma, faliu duas vezes e reconstruiu sua vida para alcançar a liberdade financeira aos 34 anos.
Este artigo destaca as 5 lições mais impactantes do livro. Prepare-se para questionar tudo o que você achava que sabia sobre finanças pessoais e descobrir um novo caminho para a sua liberdade financeira.

1. Sua Riqueza é Definida Pela Sua Mente, Não Pelo Seu Salário

Diante disso, a primeira e mais fundamental lição de Zruel é que o sucesso financeiro está 100% ligado à sua “programação mental”. Não se trata de quanto você ganha, mas de como você pensa sobre o dinheiro. É a sua mentalidade que define o tamanho do seu patrimônio.
O livro ilustra isso com um contraste poderoso: por um lado, temos histórias de pessoas que ganham na loteria e, em pouco tempo, perdem tudo. Por outro, bilionários como Donald Trump que, mesmo após falirem múltiplas vezes, conseguem reconstruir suas fortunas. A explicação de Zruel é simples: o dinheiro se ajusta ao tamanho da mentalidade da pessoa.
Alguém com uma mente “pequena” não consegue administrar uma grande quantia, enquanto uma mente programada para a riqueza sempre encontrará uma forma de criá-la.
Portanto, o dinheiro sempre acompanhará o tamanho da sua mente.
Essa ideia muda completamente o foco. O problema não é “preciso ganhar mais“, mas sim “preciso pensar diferente“. A antiga fórmula de “estude, tire um diploma, arrume um bom emprego” perdeu sua garantia de sucesso.
Em um mundo com uma abundância de pessoas formadas mas que desvaloriza os diplomas, a verdadeira mudança começa na sua cabeça, reprogramando as crenças limitantes sobre riqueza que você carrega desde a infância.

2. O “Sonho” da Classe Média é, na Verdade, uma Armadilha Financeira

Para a maioria, o sonho é ter uma casa própria, um carro novo e um padrão de vida confortável. Segundo Zruel, essa busca pelo conforto e status é a principal armadilha da classe média.
No livro, uma história ilustra perfeitamente esse ciclo: A cada promoção e aumento de salário, Paulo eleva seu padrão de vida: financia um carro melhor, aluga um apartamento maior, compra uma casa em um condomínio fechado.
O resultado? Não importa quanto ele ganhe, ele nunca tem dinheiro sobrando e vive sob o estresse constante de manter um estilo de vida que não pode bancar de verdade. Zruel argumenta que a diferença fundamental entre as classes sociais não é o dinheiro, mas a mentalidade. A mentalidade pobre foca na sobrevivência, com um planejamento diário.
Logo, a classe média busca o conforto, com um planejamento mensal, vivendo de salário em salário. Já os ricos buscam a liberdade, com um planejamento anual ou até por décadas.
A ideia contraintuitiva aqui é que ganhar mais dinheiro não apenas não resolve os problemas financeiros, como pode torná-los ainda mais perigosos.
Isso acontece porque o padrão de vida financiado se expande junto com a renda, e qualquer imprevisto, como a perda de um emprego, pode fazer todo o “castelo de areia” desmoronar. A classe média tem a falsa impressão de ser dona de seus bens, mas a verdade é que, enquanto estiverem financiados, a casa e o carro pertencem ao banco.
Quanto mais alto o seu nível dentro dessa classe, mais complicada e perigosa será a sua situação!
Este perigoso castelo da classe média é construído sobre uma fundação de dívidas. E a estratégia de Zruel para demolir essa fundação é ainda mais radical do que seu diagnóstico do problema.

3. Para Sair das Dívidas, a Melhor Estratégia Pode Ser Parar de Pagá-las

Este próximo conselho vai soar errado. Irá contra todos os instintos que você tem, mas, segundo Zruel, é a única maneira de quebrar as correntes da dívida de juros altos no Brasil.
Em um movimento que faria a maioria dos consultores financeiros convencionais estremecer, ele apresenta a filosofia do “Tudo ou Nada”. Se você tem uma dívida, como a fatura do cartão de crédito, e não pode quitá-la integralmente, a orientação é clara: não pague nada. Nem o mínimo, nem um valor parcial.
Zruel argumenta que essa abordagem radical é necessária porque o próprio sistema bancário brasileiro joga com regras extremas, cobrando algumas das taxas de juros mais altas do mundo e lucrando com um jogo fraudado contra o consumidor.
Pagar o mínimo ou qualquer valor parcial serve apenas para alimentar os lucros dos bancos, sem reduzir de forma significativa o valor principal da dívida. O livro dá um exemplo devastador: se você deve R$  9.000,00 e, no final, ainda deverá os mesmos R$ 5.000,00 originais.
A estratégia proposta é parar de alimentar a máquina e, em vez disso, começar a construir um arsenal de negociação. Use o dinheiro que iria para o pagamento mínimo para criar uma reserva em uma conta separada. Após alguns meses de inadimplência, quando o banco perceber que não receberá mais nada nos termos atuais, ele estará aberto a negociar.
Com o dinheiro guardado, você terá poder de barganha para quitar a dívida toda de uma vez, com um desconto que pode ser gigantesco.
Ou você paga toda a sua dívida por completo ou não abate um centavo sequer!

4. O Cartão de Crédito é o Grande Vilão (e a Tesoura é sua Melhor Amiga)

Enquanto muitos especialistas defendem o uso consciente do cartão de crédito, Zruel tem uma opinião forte: para a grande maioria das pessoas sem uma disciplina financeira rigorosa, o cartão não é um aliado, mas sim o principal vilão.
Os motivos são claros: os juros anuais podem chegar a 400%, a facilidade de uso leva à perda de controle, e ele é constantemente “empurrado” para uma população financeiramente despreparada. O “dinheiro de plástico” cria uma perigosa ilusão de poder de compra, aprisionando os consumidores antes mesmo que eles entendam o jogo.
Logo, a recomendação do autor é memorável por sua simplicidade radical: se você não tem disciplina extrema, a melhor forma de usar seu cartão de crédito é com uma tesoura. Corte-o em vários pedaços e livre-se da tentação.
Segundo Zruel, aprender a viver apenas com cartão de débito e dinheiro à vista pode não ser tão “divertido”, mas é “um milhão de vezes mais seguro” e um passo fundamental para retomar o controle da sua vida financeira.
Uma vez que você eliminou a principal ferramenta da dívida, o próximo passo é reestruturar fundamentalmente como você constrói riqueza a partir de sua renda.

5. Pague-se Primeiro: A Regra de Ouro Para Construir Patrimônio

Zruel vira o roteiro tradicional do orçamento de cabeça para baixo. Qual é o erro mais comum que as pessoas cometem ao tentar economizar? Elas pagam todas as contas, gastam durante o mês e, no final, tentam investir “o que sobra”. Na maioria das vezes, não sobra nada.
A regra de ouro de Ben Zruel inverte essa lógica completamente: pague-se primeiro. Assim que seu salário ou o lucro do seu negócio cair na conta, a primeira coisa a fazer é retirar o percentual que você definiu para seus investimentos. Faça isso antes de pagar o aluguel, a luz, o supermercado ou qualquer outra conta.
A psicologia por trás disso é poderosa.
Fomos programados para a sobrevivência, que é pagar as contas.
Não fomos programados para o crescimento, que é investir. Ao se pagar primeiro, você força a sua mente a se adaptar e a viver com o que resta, garantindo que a construção do seu futuro seja sempre a prioridade.
Portanto, se o dinheiro faltar para alguma conta, seu instinto de sobrevivência encontrará uma maneira de resolver. Mas se faltar para investir, você simplesmente deixará para o “mês que vem”, que nunca chega.
Assim que o dinheiro cair na conta, invista o percentual imediatamente.

Uma Nova Mentalidade Para um Novo Futuro

Nesse contexto, as lições de Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico são um lembrete poderoso de que a verdadeira liberdade financeira não vem de um salário maior ou de um truque de investimento mirabolante. Ela nasce de uma filosofia e uma mentalidade radicalmente diferentes sobre o dinheiro.
É sobre ter coragem para desafiar o senso comum, disciplina para tomar decisões difíceis e a clareza de que o controle da sua vida financeira está, antes de tudo, em suas mãos.
Qual dessas ideias mais desafiou o que você acreditava sobre dinheiro, e qual o primeiro passo que você dará hoje para mudar sua realidade financeira?

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